segunda-feira, 3 de junho de 2013

Paul Clayton Alderfer




Paul Clayton Alderfer(nascido em 01 de setembro de 1940 em Sellersville, Pensilvânia) é um americano psicólogo que desenvolveu ainda mais a hierarquia de necessidades de Maslow por categorizar a hierarquia em sua teoria ERG (ExistenceRelatedness e Crescimento) 







Alderfer defende que a motivação pode ser obtida através da satisfação das necessidades dos trabalhadores, mas ao contrário dos cinco níveis que Maslow preconiza, Alderfer defende apenas três níveis hierárquicos de necessidades, sendo eles obtidos por via de agrupamento de categorias: necessidades de existência, de relacionamento e de crescimento 

Existência – Estão voltadas para a sobrevivência do indivíduo, seu bem-estar físico, sua preservação - traçando um paralelo, abarcam as necessidades fisiológicas e de segurança de Maslow. 

Relacionamento – Orientadas para os relacionamentos interpessoais estas necessidades envolvem os desejos de pertença a grupos, interações sociais e relacionamentos afetivos – são relacionadas às necessidades sociais e de estima de Maslow.



De acordo com a teoria ERC, focar-se exclusivamente numa necessidade de cada vez não será uma motivação eficaz. Para Alderfer, as três áreas ERC não estão hierarquizadas de nenhuma forma pois, ao contrário da idéia de Maslow, o acesso aos níveis mais elevados da sua pirâmide não precisa da satisfação das necessidades dos níveis inferiores. Segundo esta teoria, pode haver mais do que uma necessidade ativa ao mesmo tempo e se uma necessidade de nível superior for reprimida o desejo de satisfazer uma de nível mais baixo aumentará. Isto significa que não existe uma relação exata de hierarquia, podendo as três categorias funcionar simultaneamente.


Quando uma pessoa progride na concretização das necessidades de existência, depois nas de relação e por último nas de crescimento, experimenta um sentimento de satisfação. Contudo, a regressão entre os diferentes níveis de necessidades resulta em frustração. A isto denomina-se princípio de regressão da frustração. Ou seja, a teoria ERC admite que se uma necessidade de nível superior permanecer por satisfazer, a pessoa poderá regressar às necessidades de níveis inferiores, que parecem mais simples de satisfazer.






Este princípio de regressão da frustração tem um impacto direto na motivação no local de trabalho. Por exemplo, se não foram dadas oportunidades de crescimento aos empregados, estes poderão regredir às necessidades de relações e socializam mais com os colegas de trabalho. Se a gestão conseguir reconhecer estas condições logo à partida, poderão ser tomadas medidas para satisfazer as necessidades frustradas até que o subordinado seja capaz de procurar novamente o crescimento.

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